Conforme a nossa proposta, no sentido de resgatar e documentar um pouco de uma das mais longevas competições da Zona Sul do estado do Rio Grande do Sul, seguimos pesquisando, procurando histórias, imagens e até dados para trazer para os internautas que apreciam o Campeonato Aberto de Futsal do Grêmio Esportivo Lourenciano. A ideia é trazer relatos e lembranças das competições desde os primórdios, desde que consigamos material para tanto. Claro que no decorrer do mês que antecede a competição abordaremos as histórias de competições contemporâneas, estas sim mais fartamente documentadas.
Hoje, como parte II queremos trazer um pouco de um confronto de duas equipes que nunca conseguiram chegar a conquista de um título. Equipes que marcaram o final dos anos 1970 e a primeira metade dos anos 1980: JESLO e Ganso. O Ganso era uma equipe formada por um grupo de amigos, que ainda hoje se encontram para confraternização e lembrança dos tempos de atletas. A rigor, a equipe do Ganso nunca ganhou um título. Aliás, sequer chegou a disputar uma final no Grêmio Esportivo Lourenciano. Mas era participante certo na competição. Abaixo, imagem, créditos para Paulo Ricardo de Quevedo, o Puinho, a equipe do Ganso no campeonato do ano de 1983. A identificação, da esquerda para direita em pé: Puinho, Ênio Gehrke, Gustavo, Leal, Valnir e o treinador Raul Schuch. Agachados: Nico Soares, Nato, Tonha Lessa, Antônio e Davi Diesel.

Já a equipe da JESLO, que estreou na competição no ano de 1979 era composta basicamente por componentes da Juventude Evangélica, um departamento da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, a IECLB. A JESLO se destacou, além de ter chegado em decisão de títulos, também como a primeira equipe na história da competição a trazer uma torcida organizada com bandeiras para apoiar a equipe, além de uma presença feminina forte nas arquibancadas. Abaixo uma imagem dos componentes da equipe no ano de 1979. Os componentes da esquerda para a direita em pé: Luis Schuch, Airton Iepsen, Almiro, Vilson, Vilmar Holz e Airton Bosenbecker. Agachados: Vilmar Klumb, Mauro, Diti, Keko e Armindo Klumb.

O confronto entre essas duas equipes sempre foi de muita rivalidade que sempre ficou dentro da quadra. Jogos pegados, que proporcionavam bons espetáculos, e que não aconteceram mais depois da segunda metade da década de 1980.
Esta página foi construída graças a colaboração de Paulo Ricardo de Quevedo, o Puinho.
Texto: Airton F. Iepsen
Imagens: Airton F. Iepsen e Paulo Ricardo de Quevedo